Na área da radiologia, a tecnologia avançou consideravelmente. A transição da radiografia convencional para a radiografia digital é uma das áreas em que isso é mais evidente. Embora ambas sejam usadas para capturar imagens internas do corpo humano, existem diferenças significativas entre elas que impactam diretamente a prática clínica e os resultados dos exames.
A radiografia convencional, também conhecida como radiografia analógica, é o método tradicional que utiliza filmes radiográficos para capturar imagens. Nesse processo, o paciente é exposto à radiação, e a imagem é registrada em um filme radiográfico, que então é revelado e interpretado pelo radiologista. Embora tenha sido o padrão ouro por décadas, a radiografia convencional tem algumas limitações, como a necessidade de processamento manual dos filmes e a possibilidade de perda de qualidade de imagem devido a erros técnicos [1] [2].
Por outro lado, a radiografia digital utiliza detectores eletrônicos para capturar imagens, eliminando a necessidade de filmes radiográficos. Os raios X passam através do paciente e são convertidos em sinais elétricos pelos detectores, que são então processados por um computador e exibidos em um monitor como uma imagem digital. Esse processo permite uma visualização mais rápida das imagens, elimina a necessidade de manipulação manual de filmes e oferece a possibilidade de ajustes pós-processamento para melhorar a qualidade da imagem [1] [2].
Então, por que essa diferença importa? Primeiramente, a radiografia digital oferece uma série de benefícios, incluindo uma menor exposição à radiação para os pacientes, imagens de alta qualidade e facilidade de armazenamento e compartilhamento de dados. Além disso, a capacidade de ajustar a exposição e o contraste após a captura da imagem pode levar a diagnósticos mais precisos e eficientes. Por outro lado, a radiografia convencional ainda é amplamente utilizada em muitas configurações devido à sua simplicidade e custo relativamente baixo.
Portanto, embora a radiografia digital e a radiografia convencional tenham suas próprias vantagens e desvantagens, a transição para a radiografia digital está se tornando cada vez mais comum devido aos seus benefícios significativos em termos de qualidade de imagem, eficiência e segurança para os pacientes. Entender as diferenças entre esses dois métodos é importante tanto para profissionais de saúde como para os pacientes, pois isso pode afetar diretamente a precisão do diagnóstico e o cuidado prestado.
Texto elaborado pelo estagiário Rafael Borges de Carvalho – graduando em física médica pela UFCSPA – NUCLEORAD.
Referências Bibliográficas: