NucleoBlog
Indústria, Medicina Nuclear e Transportes
Promulgada emenda que quebra monopólio sobre produção de radioisótopos

Em sessão solene nesta terça-feira (26), o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional (EC) 118, que quebra o monopólio do poder público e permite a fabricação, pela iniciativa privada, de todos os tipos de radioisótopos de uso médico. A emenda poderá contribuir para a universalidade da oferta de procedimentos de medicina nuclear, além de viabilizar a regionalização da produção e comercialização de radioisótopos ou radiofármacos, usados na medicina no diagnóstico e tratamento de diversas doenças como o câncer, ressaltou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Um exemplo de radioisótopo é o iodo-131, que emite raios gama e permite diagnosticar doenças na glândula tireoide. Na agricultura, os isótopos radioativos são aplicados aos adubos e fertilizantes a fim de se estudar a capacidade de absorção desses compostos pelas plantas. Na indústria, esses elementos são utilizados na conservação de alimentos, no estudo da depreciação de materiais, na esterilização de objetos cirúrgicos e na detecção de vazamentos em oleodutos. A quebra do monopólio foi sugerida pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 100/2007, do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que dá nova redação às alíneas b e c do inciso XXIII do artigo 21 da Constituição, para autorizar a produção, a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e uso médicos. Após ser aprovado pelo Senado, o texto também foi analisado na Câmara, onde foi renumerado como PEC 517/2010. Os deputados federais aprovaram a proposição em abril deste ano. Antes da Emenda Constitucional 118, a produção e a comercialização dos radioisótopos no Brasil só eram realizadas por intermédio da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e de seus institutos, como o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), em São Paulo. A produção por empresas privadas só era permitida no caso de radiofármacos de curta duração (meia-vida igual ou inferior a duas horas). Compuseram a Mesa da sessão solene o senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), primeiro vice presidente da Mesa do Senado; o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), primeiro vice-presidente da Mesa da Câmara; o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), autor da proposta; o deputado General Peternelli (União-SP), relator do texto na comissão especial da Câmara; e o general Carlos José Russo Assumpção Penteado, secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Atendimento universal A emenda é de vital importância para garantir a universalidade de oferta de procedimentos de medicina nuclear a todo o território nacional, ressaltou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, após a promulgação do texto. O presidente do Senado explicou que a emenda caracteriza um novo avanço à disciplina estabelecida pelo constituinte originário, que previa o monopólio da União para a produção e comercialização de radioisótopos. Isso porque a Emenda Constitucional 49, de 2006, já havia alterado o mesmo inciso XXIII do artigo 21 da Carta Magna, flexibilizando o referido monopólio, a fim de autorizar aos particulares – sob o regime de permissão – a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas. — Agora, com a Emenda Constitucional 118, de 2022, o Congresso Nacional exclui do regime de monopólio estatal os materiais radioativos de uso médico. Para tanto, altera as duas alíneas que cuidam da matéria para autorizar que todos os radioisótopos de uso médico — quaisquer que sejam seus períodos de meia-vida — possam ser produzidos e comercializados por agentes privados, sob o regime de permissão. Dessa forma, democratiza-se e viabiliza-se a regionalização da produção e comercialização dos radioisótopos com meia-vida superior a duas horas, até então restrita ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares [Ipen] e ao Instituto de Engenharia Nuclear [IEN], órgãos estatais localizados nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente — afirmou. Tal exclusividade, explicou Pacheco, vinha acarretando fatídicas consequências para a maioria da população brasileira, visto que, atualmente, apenas hospitais e clínicas localizados próximos a São Paulo e Rio de Janeiro podem ser supridos com radioisótopos de meia-vida curta. Além da quantidade significativa de pacientes que se encontrava alijada de tais recursos médicos, outra parcela se deparava com a necessidade de deslocar-se até os centros que dispõem da tecnologia, com ônus financeiro, desconforto e mesmo risco de agravamento de suas condições de saúde. — Para que esses radiofármacos estejam disponíveis a todos os brasileiros é indispensável que sua fonte produtora esteja instalada próxima ao serviço de saúde, de modo a facilitar o acesso aos pacientes a esses recursos médicos. Assim, a partir da data de hoje, fica autorizada a sua produção por centros de medicina nuclear nas diversas regiões do país, de modo a proporcionar a toda a população brasileira uma inestimável ferramenta para diagnósticos médicos e terapias — afirmou. O presidente do Senado destacou que fica mantido o controle da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) sobre a atividade, como poder concedente, excluindo-se do regime de monopólio estatal somente os materiais radioativos de uso médico. — A presente Emenda Constitucional em nada altera o regime aplicável a outras áreas, como a agricultura e a indústria, para as quais a produção de radioisótopos permanecerá sob monopólio estatal, restando aos agentes privados autorizados exclusivamente a sua comercialização e utilização, igualmente sob regime de permissão estatal. Cumprimos aqui uma importante tarefa para garantir o acesso da população brasileira a essa relevante ferramenta da ciência médica — afirmou. “Ato de amor à vida” Primeiro signatário da proposta, o senador Alvaro Dias, por sua vez, agradeceu ao médico Eduardo Freire Vasconcellos, que sugeriu a proposta de emenda da Constituição aos deputados Dr. Zacharias Calil (União-GO) e Hiran Gonçalves (PP-RR), e às lideranças que se dedicaram à causa, convocando as entidades do setor a participarem da análise da matéria. — O projeto foi apresentado em 2007, aprovado no Senado em 2010 e, depois de doze anos estamos promulgando e se torna lei para beneficiar a todos os brasileiros que, certamente, se valerão desse avanço da medicina nuclear para atender as suas necessidades de saúde. A partir de hoje, certamente teremos a sensação do dever cumprido, e desejando que essa iniciativa possa resultar em benefício da população na área de cardiologia, oncologia e tantas doenças. Esperamos que essa lei seja uma ferramenta para a salvação de muitas vidas nesse país — concluiu. Em entrevista à imprensa após a sessão, Alvaro Dias avaliou ainda que a promulgação da emenda representa um “ato de amor à vida”. — Agora nós teremos a oportunidade de ver todos os brasileiros atendidos. Aqueles que infelizmente são acometidos de doenças graves terão o benefício de um medicamento fundamental da medicina nuclear, que hoje está em falta, porque os dois institutos estatais que produzem os radioisótopos não atendem a demanda, apenas 50% da necessidade é atendida, e teremos agora a oportunidade de atendimento pleno — concluiu. Fonte: Agência Senado

Por Adriano Goulart em 04/05/2022 às 12:04
Radiologia Médica Odontológica e Veterinária
ANVISA revoga RDC nº 330 e 440 e publica RDC nº 661 para Serviços de Diagnóstico Médico, Odontológico e Intervencionista

 ENTENDA NOVA RDC Nº 611/2022 da ANVISA   A ANVISA publicou, no Diário Oficial da União (D.O.U.) desta quarta-feira (16/03/2022) uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de requisitos sanitários. A norma é resultante de um processo de revisão e consolidação dos atos normativos, cujas diretrizes estão estabelecidas no Decreto 10.139/2019.         Confira abaixo a resolução publicada, bem como um breve resumo desse trabalho de revisão e consolidação:       ✔ RDC nº 611/2022: revogou a RDC nº 330/2019 e a nº RDC 440/2020, que dispõe sobre a organização e o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica e/ou intervencionista; e regulamentar o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas diagnósticas ou intervencionistas.       Pontos importantes alterados:     ✔ Destaca-se que a RDC nº 440/2020 alterava a RDC nº 330/2019 os artigos 49 e 66: “Art. 49. Os níveis anuais de equivalente de dose ambiente adotados como restrição de dose para o planejamento de barreiras físicas de uma instalação e para a verificação de adequação dos níveis de radiação em levantamentos radiométricos sendo: I - 0,5 mSv (cinco décimos de milisievert) para áreas livres; e II - 5 mSv (cinco milisieverts) para áreas controladas.” “Art. 66. :   I - o dosímetro deve ser utilizado estritamente como estabelecido nas instruções de uso do laboratório de monitoração individual e no Programa de Proteção Radiológica”   Esse processo de revisão tem como objetivo a consolidação da alteração dos artigos tendo, portanto, uma nova RDC com melhorias da técnica e eliminando-se ambiguidades ou atualizando termos e linguagem.   Com isso a nova RDC Nº 611, de 9 de março de 2022 passa a vigorar a partir do próximo mês, 1º de abril de 2022.   ✔ As Instruções Normativas (INs) nº 90 a 97 que tratam especificadamente de cada modalidade de diagnóstico por imagem médica, odontológica e intervencionista incluindo todas es exigências em termos de controle de qualidade para aceitação, constância e desempenho, permanecem as mesmas publicadas em 2021.✔ Para acessar a nova RDC nº 661/2022 segue o link: https://lnkd.in/gZr7tYeu    Para mais publicações e notícias acesse nosso NUCLEOBLOG! www.blog.nucleorad.com.br   Texto Elaborado por físico Eduardo Silveira

Por Adriano Goulart em 24/03/2022 às 19:20
Eventos e Notícias
Dezembro Laranja: Saiba mais sobre a campanha e descubra cuidados contra o Câncer de Pele!

Neste mês de dezembro, além das tradicionais celebrações de final de ano, também há espaço em nosso calendário para a promoção dos cuidados com a nossa saúde e o bem-estar daqueles que amamos! E é aproveitando deste clima de verão, férias e festividades especiais que a campanha de Dezembro Laranja foi idealizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A Sociedade Brasileira de Dermatologia é uma entidade centenária, tendo sido fundada no ano de 1912 por um grupo de 18 médicos. Atualmente, a SBD é a terceira sociedade médica mais antiga do país, além de ser a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. Além disso, a SBD é uma das maiores sociedades médico-dermatológicas no mundo, contando com mais de 10 mil associados. No Brasil, a SBD já está presente em 23 estados brasileiros por intermédio de suas Regionais, bem como em 89 centros de residência e especialização (lato sensu), distribuídos pelo país. Criada no ano de 2014, a campanha Dezembro Laranja possui como principal objetivo prevenir o Câncer de Pele, o tumor de maior incidência atualmente no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2020, a doença correspondia por 27% de todos os tumores malignos no país, sendo responsável por cerca de 185,4 mil novos casos anualmente. Estes números colocam o Câncer de Pele a frente de outros tipos de câncer, como cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago. Quer conhecer mais sobre a campanha Dezembro Laranja e sobre os cuidados contra o Câncer de Pele? Então, continue lendo nossa matéria especial. O Câncer de Pele, como o seu nome sugere, ataca a pele, o maior órgão humano. A pele é responsável por revestir e proteger o organismo de possíveis agressões, como desidratação, vírus, bactérias e também danos causados por fatores ambientais. Já o Câncer de Pele surge quando os raios solares Ultravioleta A e Ultravioleta B danificam a barreira protetora da pele, fazendo com que as células que compõem o órgão cresçam desordenadamente. Existem diferentes tipos de Câncer de Pele que podem se manifestar de formas distintas. Os tipos mais comuns incluem o Carcinoma Basocelular e Carcinoma Espinocelular, também chamados de Câncer Não Melanoma, conhecidos principalmente pela alta incidência de casos, menor agressividade e pelos altos percentuais de cura. Há também um terceiro tipo, cujo apesar da baixa incidência é o mais agressivo e potencialmente letal, chamado de Melanoma. Carcinoma Basocelular – É o Câncer de Pele com maior incidência na população, correspondendo por cerca de 70% dos casos. Costuma se manifestar através de lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade. Carcinoma Espinocelular – É o segundo tipo de Câncer de Pele com maior incidência na população, equivalendo em torno de 20% dos casos da doença. É conhecido pelas lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis semanas. Geralmente causam dor e possuem sangramentos. Câncer de Pele Melanoma – É o terceiro tipo de Câncer de Pele com maior incidência na população. Apesar de corresponder apenas por cerca de 10% dos casos, é o mais grave pois pode provocar metástase rapidamente – o contágio do tumor para outros órgãos do corpo humano – e levar à morte. É caracterizado pelas pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato rápido. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento. O grupo de risco para o Câncer de Pele costuma incluir pessoas de pele, olhos e cabelos claros, profissionais que atuam em contato prolongado com o sol, bem como aqueles que lidam com materiais radioativos, pessoas com histórico familiar de Câncer de Pele, pessoas que sofreram queimadura de sol na infância ou com histórico de doenças de pele, além de idosos. A utilização de protetor solar é imprescindível para se proteger contra o Câncer de Pele. A recomendação é utilizar o protetor solar todos os dias, mesmo em dias nublados, reaplicando a cada duas horas. Outras dicas, que servem para somar ao uso do protetor solar, incluem evitar expor-se ao sol em horários de pico, especialmente entre 10h e 16h, vestir camisas que ofereçam proteção UV, utilizar chapéus com abas largas e arredondadas, consumir frutas, verduras e legumes, bem como praticar a hidratação diária. Caso você trabalhe com materiais radioativos, faça uso constante dos seus EPIs e aplique todas as medidas de segurança necessárias. Ou, se preferir, comunique a sua necessidade para a NUCLEORAD e nós realizaremos a demanda com toda a segurança e eficiência exigidas pela tarefa. O Diagnóstico precoce continua sendo um dos maiores aliados na luta pela prevenção contra o Câncer de Pele. Por isso, é muito importante ficar atento aos sinais do seu corpo e visitar o médico dermatologista regularmente. Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura podem chegar a 90%. Você pode saber mais sobre a Sociedade Brasileira de Dermatologia clicando aqui e sobre o Instituto Nacional do Câncer clicando aqui. A NUCLEORAD possui imenso orgulho em poder contribuir para a área médica ligada a oncologia, promovendo maior qualidade e confiabilidade em exames, diagnósticos e tratamentos, além de maior segurança e proteção a pacientes e profissionais da saúde, através das melhores soluções em proteção radiológica do mercado.

Por tiago em 07/12/2021 às 17:07
Eventos e Notícias
A NUCLEORAD realizou a doação de 6,529 mil tampinhas para o programa Tampinha Legal

A NUCLEORAD realizou a doação de 6,529 mil tampinhas para o programa Tampinha Legal, com destinação ao Instituto de Mama do Rio Grande do Sul (IMAMA) Durante o ano de 2021, a NUCLEORAD realizou duas doações para o programa Tampinha Legal, com destinação para o Instituto de Mama do Rio Grande do Sul (IMAMA), que juntas somam mais de 6,529 mil tampinhas. Tendo iniciado suas doações para a campanha Tampinha Legal no ano de 2017, a NUCLEORAD já coletou, nestes 4 anos, mais de 10.154 mil tampinhas. A campanha é realizada com o apoio de todos os colaboradores dentro da NUCLEORAD, que arrecadam as tampinhas em suas casas, com a ajuda de familiares e amigos, e então as levam para a coleta na empresa. Posteriormente, a contagem das tampinhas é realizada uma a uma, reunidas e entregues ao IMAMA duas vezes ao ano. Segundo Juliana Monteiro Goulart, Diretora da Qualidade na NUCLEORAD, a escolha em apoiar o IMAMA ocorreu pelo fato da mesma se tratar de uma organização séria, nacionalmente reconhecida, com diversos projetos voltados para a assistência de milhares de mulheres vítimas do câncer de mama. Para o próximo ano, com muito empenho e dedicação de todos os colaboradores, a NUCLEORAD espera superar o valor arrecadado no ano de 2021. Quer conhecer mais sobre o programa Tampinha Legal e o IMAMA? Então, continue lendo nossa matéria especial. O Tampinha Legal é o maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular de iniciativa da indústria de transformação do plástico da América Latina, tendo recolhido mais de 414 milhões de tampas plásticas ao longo de seus 5 anos. Com este montante, o programa já ultrapassou R$ 1,5 milhão de reais distribuídos integralmente para as entidades assistenciais. O material coletado pelo programa Tampinha Legal é transformado em recursos financeiros para mais de 353 entidades assistenciais participantes de todo o Brasil, além de retornar, em sua integridade, para indústria para a produção de novos artefatos plásticos. Os valores obtidos são destinados integralmente para as entidades assistenciais participantes sem rateios de material ou repasses de valores, tendo em vista que o programa não recebe comissões e/ou gratificações sobre o material coletado. Já o IMAMA, Instituto da Mama do Rio Grande do Sul, é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 29 de julho de 1993 e reconhecida desde 2000 pelo Ministério da Justiça. O IMAMA nasceu de um grupo de mulheres pacientes, que, diagnosticadas, participavam de um grupo psicoterapêutico. Com o intuito de comunicar à população gaúcha informações relevantes sobre a saúde da mama, além de ajudar outras pessoas a não passarem pelas mesmas dificuldades que tiveram, essas mulheres criaram um grupo de voluntárias que, mais tarde, veio a tornar-se o IMAMA. Atualmente, o IMAMA busca a conscientização da sociedade gaúcha acerca da importância dos cuidados com a saúde da mama, enfatizando a necessidade da detecção precoce do câncer de mama para maiores chances de cura, além de maior qualidade e agilidade em todos os processos da rede de atenção à saúde da mama. Para alcançar estes objetivos, o IMAMA atua diretamente nos processos de educação, reabilitação, articulação e mobilização social em favor da saúde da mama, além de atuar como articulador de políticas públicas, sendo reconhecido por sua habilidade em promover uma mobilização social consciente e colaboradora. Você pode saber mais sobre o programa Tampinha Legal clicando aqui e sobre o IMAMA clicando aqui. Continue acompanhando o blog NUCLEORAD para mais conteúdos interessantes relacionados a Proteção Radiológica, além de novidades da empresa.

Por tiago em 24/11/2021 às 18:01
Indústria, Medicina Nuclear e Transportes
Medidas de segurança que todo Médico Nuclear deve adotar ao exercer suas funções!

Neste último 14 de setembro celebramos o dia do Médico Nuclear. Uma data especial em nosso calendário no qual aproveitamos para homenagear os profissionais médicos que manipulam materiais radioativos para a realização de diagnósticos, bem como para o tratamento de doenças, especialmente na área da oncologia. E para ampliarmos a importância desta data, aproveitaremos para conscientizar sobre algumas medidas fundamentais na prevenção de acidentes dentro da Medicina Nuclear. Deseja saber mais? Então continue lendo. Por lidar constantemente com substâncias radioativas, é essencial que o Médico Nuclear adote ações que sejam capazes de promover a prevenção de acidentes durante o exercício de suas funções. Afinal, um eventual acidente envolvendo elementos da Medicina Nuclear é capaz de causar a completa contaminação de ambientes, podendo até mesmo colocar a vida de pacientes e trabalhadores em sério risco. Confira algumas medidas de segurança que todo Médico Nuclear deve adotar ao exercer suas funções: Evitar a exposição contínua na sala de exames - É importantíssimo que a exposição frequente a elementos radiológicos seja minimizada, com a finalidade de reduzir eventuais riscos a saúde. Para isso, o Médico Nuclear necessita estar atento a tabela de limites de doses anuais máximas de radiação, evitando assim problemas de saúde por conta da exposição prolongada à radiação. Atente-se a estrutura física da sala de exames - Segundo a Norma Regulamentadora 22, os locais destinados a realização de exames radiológicos devem possuir, pelo menos, 25 metros quadrados de extensão. Outras orientações incluem portas sempre fechadas durante a realização dos procedimentos radiológicos e a inclusão do símbolo internacional de radiação ionizante na entrada da sala. Consulte a Norma Regulamentadora 22 para mais informações. Controle o limite de pessoas na sala de exames - Por se tratar de uma atividade que envolve possíveis riscos a saúde, é importante que seja permitido o ingresso somente de pessoas necessárias para a realização dos exames, recomendando aos acompanhantes de pacientes que gentilmente esperem do lado de fora da sala onde o exame radiológico será conduzido. Invista em treinamentos de segurança - Médicos Nucleares, e demais colaboradores, devem receber o treinamento adequado para que possam desenvolver as atividades ligadas a Medicina Nuclear com total segurança e eficiência. Os treinamentos devem incluir informações sobre o uso correto de EPIs, bem como conscientizar a respeito das principais medidas de proteção que devem ser seguidas durante o dia a dia de todos os profissionais envolvidos. A NUCLEORAD disponibiliza treinamentos completos em Proteção Radiológica na área da Medicina Nuclear, nas modalidades presencial e EAD, contando com a emissão de certificados de conclusão. Esses treinamentos são recomendados para todos os profissionais ligados a saúde que trabalham na área da Medicina Nuclear. Deseja saber mais sobre os nossos treinamentos? Confira nosso setor de cursos clicando aqui. A NUCLEORAD também oferece soluções completas em testes de Controle de Qualidade em PET / CT, SPECT e SPECT / CT, realizados por profissionais qualificados e com o apoio dos melhores e mais modernos equipamentos existentes no mercado, garantindo segurança, qualidade e eficiência durante a realização de exames ligados a Medicina Nuclear. Para mais informações sobre nossas soluções em testes de controle de qualidade na área da Medicina Nuclear basta clicar aqui. Continue acompanhando o blog NUCLEORAD para mais conteúdos interessantes relacionados a Proteção Radiológica.

Por tiago em 22/09/2021 às 19:11
Eventos e Notícias
A importância dos exames de ressonância magnética nas Olimpíadas de Tóquio!

O exame de ressonância magnética é um grande aliado no dia a dia do atleta, sendo fundamental para o diagnóstico de lesões e também servindo como acompanhamento de saúde. Portanto, não é de se surpreender que para o maior evento esportivo do mundo, as Olímpiadas, uma estrutura especial tenha sido montada, contando com equipamentos de ponta e profissionais altamente capacitados para viabilizar a realização de uma grande quantidade de exames de ressonância magnética durante os Jogos, assim garantindo a saúde dos atletas e o show de performance que os espectadores desejam assistir. Quer saber mais? Então continue lendo a matéria. Somente na primeira semana das Olimpíadas de Tóquio foram realizados mais de 200 exames de ressonância magnética, no qual 90% destes foram para a suspeita de lesões musculoesqueléticas, comentou o radiologista chefe, Dr. Yukihisa Saida, para o site auntminnie, o maior portal relacionado a imaginologia médica no mundo. Você pode conferir esta entrevista na íntegra, em inglês, clicando aqui. Durante as Olímpiadas, uma equipe de 75 profissionais radiologistas trabalharam na Vila Olímpica atendendo, diariamente, os mais de 11 mil atletas participantes. Acompanhando os radiologistas, quase 60 dispositivos médicos diferentes foram instalados para os Jogos, segundo a multinacional General Electric. Com estimativas de que mais de 600 exames de ressonância magnética tenham sido realizados no total, nos Jogos Paraolímpicos, que serão realizados nos dias 24 de agosto até 8 de setembro, a estimativa é de que sejam realizados cerca de 300 exames de ressonância magnética. Em relação a última Olímpiada, disputada no Rio de Janeiro em 2016, Dr. Yukihisa Saida comentou que a principal mudança foi a melhoria na conectividade, otimizando prontuários eletrônicos e o PACS, sistema de comunicação e registro de fotos de diagnósticos.A NUCLEORAD também compreende a importância dos exames de ressonância magnética para a saúde dos atletas e da população em geral. Por isso, oferecemos as mais completas soluções em controle de qualidade para a área médica, com a realização de verificações, treinamentos e demais ações que visam garantir a segurança do paciente e equipe médica, bem como a realização de um diagnóstico preciso. Entre em contato e saiba mais.

Por tiago em 20/08/2021 às 18:19