NucleoBlog
Radiologia Médica Odontológica e Veterinária
Você sabe a importância do teste de qualidade de imagem na Mamografia?

O câncer de mama no Brasil representa a principal causa de morte por patologia maligna no sexo feminino. Sua incidência tem aumentado de forma significativa nos últimos anos. A mamografia é o método diagnóstico por imagem não invasivo mais importante utilizado na detecção precoce de alterações da mama. A alta qualidade da imagem e uma baixa irradiação dos tecidos exigem uma atenção constante e vigilante no controle da qualidade. A implementação de um programa de controle da qualidade assegura que serão monitorados todos os parâmetros fundamentais para que ocorra a obtenção de uma imagem própria para o diagnóstico.   O teste de qualidade de imagem em mamografia está previsto pelo Programa de Controle de Qualidade em Mamografia, e é um dos testes mais importantes para se garantir o funcionamento adequado do equipamento. Com ele é possível avaliar se os exames de mamografia resultam em imagens de boa qualidade, obtidas com o uso da menor dose de radiação possível. A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº54, dispõe sobre requisitos sanitários para a garantia da qualidade e da segurança de sistemas de mamografia bem como a relação mínima de testes de aceitação e de controle de qualidade que devem ser realizados pelos serviços de saúde, determinando respectivas periodicidades, tolerâncias e níveis de restrição. O teste de qualidade de imagem, deve ser avaliado com ferramenta de teste específica para mamografia e prevê os critérios mínimos de visualização de estruturas mamárias como as fibras, massas e microcalcificações. Esse teste tem a periodicidade mínima mensal.

Por NUCLEORAD em 15/12/2020 às 09:13
NUCLEORAD Conquista ISO 9001:2015

Porto Alegre, 27 de novembro de 2020.   Prezados Clientes, Colaboradores, Fornecedores e Órgãos Reguladores,   Temos a satisfação e muito orgulho de comunicar que a NUCLEORAD conquistou a Certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade conforme a Norma ISO 9001:2015 pelo Bureau Veritas Certification, em novembro de 2020.   Mesmo com a pandemia do Covid-19 neste ano de muitos desafios para todos nós, persistimos em nossos objetivos de conquistar esta certificação que busca a inovação no mercado que atuamos cumprindo nossa missão e buscando estar sempre a frente no mercado para dar excelência a todas as partes interessadas.   Um pouco mais de 3 anos da NUCLEORAD, crescemos exponencialmente o que a inovação e gestão proporcionam e chegamos no final de 2020, com esperança que os próximos anos serão ainda melhores. Atuamos em diversas áreas da saúde, indústria e pesquisa com uso de radiações ionizantes e não ionizantes, onde a NUCLEORAD tem o maior espectro de serviços em uma só empresa o que proporciona ainda mais benefícios para os clientes e parceiros. Chegamos em 2020 como a ÚNICA do Brasil e em toda América Latina com certificação no sistema de gestão da qualidade ISO 9001:2015 em:   “Prestação de serviço de transporte de materiais radioativos, remoção e destino final de rejeitos radioativos. Serviços de física médica e de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico, odontológico, veterinário, medicina nuclear, ressonância magnética, ultrassonografia, laboratórios de pesquisa, indústria, segurança e radiofarmácia.”   Temos ainda mais orgulho em destacar que nosso processo de certificação, mesmo contemplando todas estes serviços e áreas citadas, não tivemos nenhuma não conformidade no relatório final da auditoria externa, por muita dedicação e competência a nossa equipe e a melhoria contínua que buscamos ao longe destes mais de 12 meses de adequações, sendo que desde a criação da NUCLEORAD com início da operação em fevereiro de 2017 já tínhamos a cultura da qualidade e participamos do PGQP e todos os processos de qualidade exigidos pelos órgãos regulatórios como VISA, ANVISA, CNEN, IBAMA, ANTT, FEPAM.   Nossa missão é oferecer soluções inovadoras no transporte de materiais radioativos, física médica e proteção radiológica onde atuamos, buscando a excelência com a satisfação do cliente, benefício para sociedade e segurança ao meio ambiente. Conquistamos, mas todos ganharam com esta certificação de qualidade.   Agradecemos todos stakeholders e continuaremos promovendo a melhoria contínua.   Um abraço.    Adriano Oliveira dos Santos Goulart Diretor           

Por Adriano Goulart em 04/12/2020 às 17:11
Indústria, Medicina Nuclear e Transportes
Você sabe a importância do Treinamento de Proteção Radiológica?

A proteção radiológica é um conjunto de medidas cujo objetivo é proteger o homem e seus descendente contra os efeitos maléficos das radiações ionizantes. Para tanto, uma instalação que faz uso dessas radiações para fins comerciais e pesquisa, precisa ter uma estrutura direcionada e com o objetivo de fazer cumprir um plano de proteção radiológica aprovado e consistente. Como também, ter em seu corpo de profissionais, um indivíduo com habilitação de qualificação de supervisor de proteção radiológica emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, e que seja formalmente designado pelo responsável legal pela instalação para qual foi concedido, pela CNEN, uma autorização para operação (CNEN NN 3.01) (CNEN NE 3.02) (CNEN NN 7.01). Com a popularização das tecnologias de formação de imagens funcionais de órgão e sistemas usadas na Medicina Nuclear – MN como: a Tomografia por Fóton Único – SPECT e da Tomografia por Emissão de Pósitron – PET, vem crescendo a necessidade de mais profissionais habilitados em proteção radiológica, que para esse caso específico, são os Supervisores de Radioproteção em Radiofarmácia Industrial ou Centralizada. Esses profissionais tem a responsabilidade de promover uma rotina de manipulação segura dos radionuclídeos que são associados às preparações farmacêuticas sem ação farmacológica, mas que possuem afinidade por órgão ou processos fisiopatológicos, conhecidas por radiofármacos. Esse processo de marcação deve ser realizado com segurança, tanto na garantia das Boas Práticas de Fabricação – BPF, quanto da segurança radiológica necessária para garantir níveis seguros estabelecidos pela CNEN. Para que haja uma cultura de segurança efetiva é necessário que o Treinamento de Proteção Radiológica também seja efetivo. Os critérios para obtenção da qualificação da certificação dos Supervisores de Radioproteção são bastantes rigorosos, seja em conhecimentos teóricos seja em conhecimentos práticos, principalmente de emergência radiológica. A exigência do órgão regulador em ter esse profissional atuante nas instalações visa garantir que os treinamentos sejam bem executados e ministrados, caso contrário, podem ocorrer sérios riscos a saúde de quem manipula sem devido treinamento.  Um bom treinamento em Proteção Radiológica deve abordar, no mínimo, os seguintes temas: Física Atômica e Nuclear; Física da Radiações; Proteção Radiológica; Normas aplicadas à Radiofarmácia; Instrumentação Nuclear – Detectores de Radiação; Radiofarmácia Industrial e Centralizada; Boas Práticas de Fabricação; Controle de Qualidade do Radiofármaco; Gerenciamento de Rejeitos Radioativos; Transporte de Materiais Radioativos; Controles e registros CNEN; Rotina e Emergência Radiológica. Texto elaborado por: Fábio de Oliveira Neves Especialista em Proteção Radiológica – IPEMED-BH Mestrando CDTD-CTRA Supervisor em Proteção Radiológica CNEN PR-0003 / AI- 0006 / RF-0020 / IR-0688

Por NUCLEORAD em 27/10/2020 às 11:28
Indústria, Medicina Nuclear e Transportes
O que pode ser feito para reduzir a exposição dos pacientes durante a fluoroscopia?

Nos procedimentos de radiologia intervencionista as doses ocupacionais e tempos de exposição geralmente são maiores nestes casos, mas existem cuidados que podem evitar níveis elevados de dose. No webinar da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) foram abordados esses cuidados:   O que pode ser feito para reduzir a exposição dos pacientes durante a fluoroscopia? Embora existam vários fatores sob o controle do médico que afetam a exposição, um dos mais significativos é o tempo em que o raio X é ativado. O recomendado é usar os tempos fluoroscópicos mais curtos que sejam consistentes com os requisitos clínicos do procedimento. Isso pode ser auxiliado com o registro do tempo de exposição para cada procedimento. O uso da fluoroscopia pulsada com a taxa de pulsação definida o mais baixa possível para o tipo específico de procedimento clínico proporciona uma redução significativa na dose absorvida, embora nem todos os equipamentos possam seguir isso e é desejável ter conhecimento do equipamento. Se o equipamento tiver mais de um modo de operação, o modo de alta taxa de dose deve ser usado com cuidado, apenas durante o tempo em que uma imagem de baixo ruído for necessária.   Pode-se estimar a exposição de um paciente para um procedimento de fluoroscopia? Pode ser complexo, especialmente se o raio X for movido durante o procedimento. No entanto, pode-se considerar um caso simples em que o raio X permaneceu no mesmo local por cinco minutos. A dose absorvida para a pele no feixe pode ser obtida multiplicando a taxa de dose (mGy/min) pelo tempo de exposição. Neste exemplo, usaremos uma taxa de dose de 30 mGy/min. Isso está dentro da faixa das taxas normais de dose fluoroscópica, mas está sujeito a uma variação considerável com fatores como tamanho do paciente, kV e modo de ampliação usado. A estimativa para este caso será uma dose absorvida na pele de 30x5 = 150 mGy.   A exposição a um paciente pode ser reduzida por outros fatores que não o tempo? Sim, existem vários parâmetros que afetam a taxa de exposição (mGy/min). A taxa básica de exposição é definida pelos diferentes fatores, conforme discutido em uma pergunta relacionada ao movimento do feixe de raios X para diferentes áreas do corpo do paciente. Alguns equipamentos fluoroscópicos são projetados para operação em modo pulsado. Com o modo pulsado, ele pode ser configurado para produzir menos que as 25 ou 30 imagens convencionais por segundo. É provável que isso reduza a taxa de exposição na maioria dos equipamentos. Mas o gerenciamento da dose do paciente é uma questão complexa e os profissionais devem conhecer as capacidades operacionais de seus sistemas de raios-X. A redução de séries desnecessárias de cine ou número de quadros por série, o uso adequado de colimação, a influência das angulações do braço C e a posição da mesa e do detector de imagem (geometria), para evitar o uso de “alta qualidade” dos modos de cine, etc, podem ter uma influência substancial nas doses dos pacientes (e da equipe). A colimação do feixe de raios-X no menor tamanho prático e a menor distância possível entre o paciente e o receptor de imagem contribuem para o bom gerenciamento da exposição.   Texto elaborado por Eduardo Felipe Silveira Pereira

Por NUCLEORAD em 20/10/2020 às 12:25
Radiologia Médica Odontológica e Veterinária
Você sabe a dose fetal em um exame de raios-x odontológico durante a gestação?

Os exames odontológicos com o uso de raios-x são os mais frequentes dos procedimentos de radiodiagnóstico e representam 21% do total em escala global. O número estimado destes exames é de cerca de 520 milhões, com uma fracão de 800 a cada 1000 habitantes, por ano. Tal técnica ajuda os dentistas a diagnosticar, planejar e monitorar tratamentos, e também a detectar desenvolvimento das lesões. Existem quatro tipos de procedimentos odontológicos com o uso de raios-x - radiografia intraoral (bitewing, periapical e oclusal), radiografia panorâmica, radiografia cefalométrica e TC de feixe cônico (TCFC).  Vale ressaltar que as doses individuais são pequenas, mas as doses coletivas não podem ser ignoradas devido ao alto volume de procedimentos.A dose fetal de um exame dentário de raios-x (intra e extra oral), incluindo tomografia computadorizada Cone Beam, foi estimada entre 0,009 μSv e 7,97 μSv. Geralmente é menor que a dose diária natural estimada de fundo recebida pelo feto. O uso de um avental com proteção de chumbo e/ou um protetor de tireóide pode reduzir ainda mais a dose para o feto. No entanto, o uso da blindagem deve ser feito com os devidos cuidados, para garantir que a imagem seja de qualidade diagnóstica adequada (ou seja, mantenha a blindagem fora do raio X) e que não leve à superexposição (para equipamentos que utilizam alguma forma de controle automático de exposição). Fonte: IAEA/SiteElaborado por: Eduardo Felipe Silveira Pereira

Por NUCLEORAD em 16/10/2020 às 10:10